Wabi – 侘び
Refere-se à simplicidade, frescor ou tranquilidade. Frequentemente associado a objetos, ambientes ou experiências naturais, simples e austeros. Ambiente tranquilo e sereno.
Sabi – 寂び
Denota a passagem do tempo, a pátina que acompanha a idade. Traços como desbotado, desgastado, desgastado ou antigo. Nostalgia melancólica pelos efeitos da transitoriedade.
Wabi-sabi – 侘寂
A combinação dos traços wabi e sabi – objetos humildes, imperfeitos, simples, naturais, que carregam as marcas do tempo.
Sim, o Wabi-Sabi é usado tanto em moda quanto em espaços residenciais e comerciais. Essa estética tradicional japonesa, que enfatiza a beleza da imperfeição e da transitoriedade, tem sido adotada em diversos ambientes ao redor do mundo.
Em espaços residenciais, o Wabi-Sabi é frequentemente usado para criar uma sensação de serenidade e calma. Ele incentiva o uso de materiais naturais e apresenta arranjos de móveis esparsos e plantas abertas, que criam uma sensação de amplitude e permitem que a luz natural flua livremente.
Este princípio de design também incentiva o uso de objetos multifuncionais e soluções de armazenamento, que ajudam a manter os espaços organizados e sem bagunça.
Em espaços comerciais, o design Wabi-Sabi busca encontrar a beleza na imperfeição sempre presente na natureza. Ele pode ser perfeitamente integrado ao design de interiores de espaços comerciais para realçar seu apelo estético.
Essa ideologia vai além de ambientes rústicos e pode ser um princípio orientador no design de interiores contemporâneo, seja ele elegante e sofisticado ou simples e discreto.
Um dos conceitos mais fortes da cultura japonesa e incorporados pela indústria fashion é o Wabi-sabi, que celebra a beleza da imperfeição e da simplicidade. Esse princípio trouxe para a moda coleções que priorizam cortes limpos, formas fluidas e uma paleta de cores neutras. Marcas como Comme des Garçons e Issey Miyake, por exemplo, reverberam o estilo de vida japonês, que valoriza a harmonia e a funcionalidade sem excessos. As silhuetas da moda japonesa, em especial aquelas de designers como Rei Kawakubo (Comme des Garçons) e Yohji Yamamoto, rompem com as convenções ocidentais ao desafiar as formas tradicionais de vestir.
