VERDADES E MENTIRAS SOBRE AS ECOBAGS

Sacolas reutilizáveis aliam sustentabilidade a economia.

VERDADE OU MENTIRA?

Hoje em dia, os supermercados de diversos estados brasileiros não são mais obrigados a oferecer gratuitamente as sacolas plásticas. Pelo contrário: devido à lei que determina o fim da distribuição dessas sacolas – e obriga os estabelecimentos a oferecerem sacolas produzidas com materiais reutilizáveis ou biodegradáveis -, alguns supermercados passaram a cobrar um valor de custo pelo consumo das plásticas. É um valor baixo (cerca de 14 centavos por sacola), mas que faz diferença no orçamento ao final de um mês ou mesmo ao final de um ano. Por isso, as sacolas reutilizáveis também são capazes de aliar sustentabilidade a economia.

A jornalista Lilian Pacce escreveu em seu site https://www.lilianpacce.com.br/ : “Que a sacola plástica descartável é prejudicial ao meio ambiente todo mundo já sabe! Mas você já parou pra contar quantas ecobags está acumulando em casa? Por conta de sua popularidade e na tentativa de parecerem mais sustentáveis, muitas marcas e empresas começaram a produzir sacolas de algodão em grande escala. Conclusão: o que era solução está se tornando um problemão. Por quê?”, pergunta ela. E, diante da divulgação de uma pesquisa feita pelo Ministério do Meio Ambiente e Alimentação da Dinamarca, uma única sacola de algodão orgânico precisa ser usada 20 mil vezes pra neutralizar seu impacto ambiental, ou seja, demoraria cerca de 54 anos pra compensar seu uso!

“O problema do algodão é que ele demanda um enorme consumo de água para ser produzido e seu descarte não é tão simples assim. Qualquer logotipo ou estampa feitos com corantes à base de PVC impedem sua reciclagem. A questão foi levantada pelo “The New York Times” e os dados são no mínimo desanimadores! Segundo a reportagem, apenas 15% dos 30 milhões de toneladas de algodão produzidas ao ano chegam ao destino de reciclagem”, sentencia Pacce.

E conclui: “A indústria têxtil têm se esforçado pra criar produtos inovadores que gerem menos impacto ao meio ambiente. É o caso do couro de cogumelo criado pela MycoWorks, uma startup com sede na Califórnia, que acabou conquistando a Hermès. No Brasil, a Nova Kaeru desenvolveu o BeLeaf, um material feito das plantas Colocasias e que se parece muito com o couro tradicional – Pedro Lourenço e a francesa Amélie Pichard já aderiram à novidade. Apesar dos bons avanços, a solução continua sendo a mesma: produzir menos, reduzir as embalagens, comprar menos e com mais consciência!”

É simples assim.

Na foto de capa deste post: A ecobag da Ikea virou febre entre os fashionistas

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