SEU RÉVEILLON, EM DESTINOS QUE NÃO VÃO BOMBAR

Eu sigo uma plataforma super cool, a The Summer Hunter, que continuamente me envia matérias bacanas sobre comportamento, moda, descobertas, análises, e etc e tals…

A de hoje eu quis trazer para vocês, meus leitores, porque é muito esclarecedor! Afinal, é o luxo do luxo passar o Réveillon longe do fusuê dos endereços superlotados. Eles passam exatamente o que está longe disso. Leiam que TUDO:

“Nós, brasileiros, temos uma relação muito especial com a noite de 31 de dezembro. Isso não se dá apenas pela mística que envolve a data, mas também pela chegada do verão, pelas férias escolares e, pra muitas pessoas, pela tão esperada oportunidade de tirar alguns dias de folga que se estendem do Natal até o Ano Novo. Entretanto, quem opta por viajar nesse período se depara com uma série de desafios: os preços exorbitantes das passagens aéreas e das diárias de hotéis, o tráfego carregado nas estradas e a superlotação em muitos destinos, principalmente no litoral. Encontrar um local tranquilo para passar a virada do ano não é tarefa fácil. Pensando nisso, pra quem não faz questão do agito, selecionamos 18 destinos menos disputados, seja à beira-mar, seja no alto das montanhas.

Rio Tinto e Mataraca, PB
Quase não dá pra acreditar que o Litoral Norte da Paraíba seja tão preservado e sossegado. Em Rio Tinto, rola dar um perdido na multidão nas praias de Miriri e Barra do Mamanguape. Já em Mataraca, a Barra de Camaratuba tem um lindo rio avermelhado que deságua em meio a muita areia dourada e coqueiros.


Ponta do Mel, RN
A 300 km de Natal, no município de Areia Branca, esse vilarejo remoto é um daqueles lugares pra ter a sensação de estar distante de tudo — nem o celular pega direito. Entre falésias vermelhas, dunas colossais e vegetação de caatinga, o sertão encontra o mar em uma paisagem tomada de cactos gigantes, cabras, jegues e paz.


Cumuruxatiba, BA
Há quem diga que “Cumuru”, um distrito do município de Prado, no sul da Bahia, já está hypado, mas, se comparado aos vizinhos, pode oferecer, sim, um Ano Novo mais calminho. Tem mar azul, dendê e pousadinhas simpáticas pé na areia. Rumo ao norte, várias praias tranquilas: Rio do Peixe, do Moreira, Imbassuaba, Barra do Cahy…


Ilha do Contrato, BA
Cercada por um manguezal no ponto onde o Canal do Serinhaém encontra a Baía de Camamu, a 200 km de Salvador, a Ilha do Contrato abriga uma pequena vila de pescadores. Perto da badalada Barra Grande, na Península de Maraú, mas distante de qualquer tipo de agito, é o destino pra quem curte a simplicidade pé na areia.


Mucugê, BA
Essa cidadezinha é uma base menos procurada pra visitar a Chapada Diamantina. A altitude traz algumas peculiaridades, como a presença de plantações de morango e até uma vinícola. No calor do verão, dá pra curtir cachoeiras como a famosa Buracão e outras como Tiburtino, dos Funis e Piabinha.


Icapuí, CE
Pertinho da divisa do Ceará com o Rio Grande do Norte, uma faixa de areia que parece infinita vai revelando falésias multicoloridas, dunas e manguezais. Entre vilarejos despretensiosos que avançam por uma planície árida, praias como a da Peroba, de Picos e da Ponta Grossa preservam um jeitão rústico e espaço de sobra à beira-mar.


Caetanos e Moitas, CE
Icaraizinho de Amontada já tem festas relativamente grandes na virada, mas nas vizinhas a paz prevalece. Em Caetanos de Cima, além do belo conjunto de dunas dos chamados Lençóis Cearenses, tem muito espaço na areia pra caminhadas e experiências promovidas pela comunidade tradicional local. Em Moitas, rola praia, passeio de barco no rio e um pôr do sol inesquecível.


Serra Grande, BA
A 30 km de Itacaré, esse distrito com ares hippies não fica tão cheio nem na temporada. Dá pra curtir tranquilo a Praia do Pé de Serra e subir ao mirante que é cartão-postal da região. Tem pousadas junto da areia ali e na vizinha Praia do Sargi, e outras morro acima, no simpático vilarejo. De lá ainda dá para visitar a Cachoeira do Tijuípe e fazer um passeio bike até o Parque Estadual da Serra do Condurú.


Ilha do Marajó, PA
A duas horas de barco de Belém do Pará, a Ilha do Marajó é um mergulho na paisagem amazônica, com manguezais cinematográficos, vilarejos pacatos, búfalos pastando placidamente e uma atmosfera calma pairando no ar. As praias são tããão vastas que sempre terá espaço e solitude de sobra pra quem quiser.


Ilha do Mel, PR
A 130 km de Curitiba, a Ilha do Mel é o melhor motivo pra conhecer o discreto litoral do Paraná. Ideal pra reconectar com a natureza, sem carros e longe do stress urbano, a ilha tem pouco mais de mil habitantes e acesso limitado a 5 mil turistas por dia, o que garante alguma tranquilidade em seus mais de 25 km de praias, mesmo no verão, quando costuma atingir sua capacidade máxima.


Ilha do Cardoso, SP
Na divisa entre São Paulo e Paraná, a ilha está em uma área protegida, parte de uma grande faixa de Mata Atlântica preservada. A maioria das hospedagens está no Núcleo Marujá, e as reservas são feitas como em outros tempos: mandando um WhatsApp direto para os moradores e donos de campings e pousadas. Os dias passam devagar entre tempo na praia, caminhadas e passeios de barco.


São Bento do Sapucaí, SP
Eis uma das cidades da Serra da Mantiqueira que podem oferecer refúgio no Réveillon. Vale saber que a chance de chover é alta nessa época, mas o acolhimento das pousadas charmosas compensa. Nas redondezas, há algumas trilhas e atividades de aventura, além de uma vinícola e propriedades que oferecem turismo rural.


Aiuruoca, MG
No sul de Minas, a região é farta em mata e hospedagens com vibe zen. Quem viaja escolhe entre ficar no centro, mais perto do comércio, no Vale do Matutu ou no Vale dos Garcias, cada um deles com sua dose de cachoeiras pra visitar. Empórios, bistrozinhos e restaurantes de comida caseira fornecem as refeições. Alugue uma casa com os amigos e seja feliz.


Itaúnas, ES
A 270 km de Vitória, trata-se de um vilarejo de praia de alma forrozeira em meio à natureza: rios, dunas, vegetação de restinga e o mar dão o tom da paisagem, em parte protegida por um parque estadual. Quem procura agito vai achar, mas quem quiser ficar de boa facilmente encontra seu lugar na areia.


Mambaí, GO
Point ainda pouco conhecido de ecoturismo em uma área de proteção ambiental a 300 km de Brasília, tem um bom cardápio de atrativos, como as piscinas do complexo Poço Azul, a Cachoeira do Funil e a Caverna Lapa do Penhasco. Chove pouco por lá se comparar com a vizinha de estado Chapada dos Veadeiros, e não costuma haver risco de tromba d’água.


Barra de Ibiraquera, SC
Se a Praia do Rosa ferve no fim do ano, a Barra, também no município de Imbituba, ainda guarda algum sossego. Tem uma praiona com vibe familiar e uma linda lagoa, ambas ótimas pra remar de stand up paddle. Nas Dunas da Ribanceira, dá para assistir ao pôr do sol, e há trilhas como a que leva ao Farol de Imbituba.


Praia Grande, SC
Apesar do nome, a cidade não está no litoral: é, na verdade, porta de entrada pra alguns dos cânions mais impressionantes do Brasil, como o dos Índios Coroados. O calor do verão é conveniente pra curtir atrativos como as piscinas naturais do Malacara e a Trilha do Rio do Boi, que se dá, em grande parte, pela água.


Vale dos Vinhedos, RS
Quem ruma a essa parte da Serra Gaúcha nessa época encontra o enoturismo a todo vapor, já que é temporada da colheita das uvas. Muitas vinícolas e restaurantes oferecem jantares harmonizados especiais pra a noite do Réveillon. Pra descansar, vale procurar uma pousada ou chalé de temporada charmoso.


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Com novos episódios sempre às segundas-feiras, nesta semana recebemos em nosso podcast Desenrola Patricia Palumbo, jornalista especializada em música e apresentadora do programa Vozes do Brasil, e Daniel Setti, jornalista, DJ, baterista e autor do recém-lançado livro Do vinil ao streaming: 60 anos em 60 discos, pra um bate-papo sobre a importância da música, o impacto dos algoritmos em nossos gostos musicais e influência do TikTok e das redes sociais nas novas produções, entre outros assuntos. Clique aqui pra ouvir.


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🚨 Alerta de spoiler: na próxima segunda, 30, a conversa será sobre os estereótipos e a pluralidade do Nordeste, com a participação da atriz, roteirista e diretora potiguar Alice Carvalho, que conquistou o Brasil na pele da furiosa heroína Dinorah na série Cangaço Novo da Prime Video, e da compositora, produtora musical e guitarrista baiana Jadsa. Siga o Desenrola na sua plataforma de áudio preferida pra não perder nada!

Texto: Adriana Setti | arte: Eduardo Gayotto





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