Começaram nessa quinta-feira as aulas do Projeto Catavento Coral Infantojuvenil, iniciativa que oferece formação musical gratuita a crianças e adolescentes do município. O projeto amplia o acesso à educação musical e difunde o canto coral como experiência coletiva e formativa.
Voltado à rede pública de ensino, o Catavento foi apresentado oficialmente à comunidade durante o lançamento, que reuniu a Prefeitura de Belo Oriente, por meio da Secretaria de Educação, além da secretária municipal, equipe pedagógica, representantes da comunidade escolar e convidados. A recepção dos alunos foi calorosa, marcando o início de uma jornada que une aprendizado, convivência e arte.
As primeiras atividades ocorreram em 9 de outubro, na Escola Municipal José Lagares de Lima, pela manhã, e na Escola Municipal Antônio Firmino, à tarde. As oficinas foram inclusivas, com tradução em Libras e acompanhamento de profissionais especializados.
Patrocinado pela Cenibra, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), o projeto é realizado por Marcony Carvalho e pelo Ministério da Cultura, com apoio da Prefeitura e do Coletivo Feito Nós. A produção é de Shirley Maclane Produções, com Josiane Drumond na regência e coordenação pedagógica, Tatiane Bispo na fotografia, Goretti Nunes na assessoria de comunicação, Léo Coessens no design gráfico e Tomas Benevenuto e Vânia Coelho na acessibilidade em Libras.
O idealizador, Marcony Carvalho, conta que o nome Catavento foi inspirado na canção homônima de Milton Nascimento, que evoca leveza, imaginação e o espírito lúdico da infância.
“Queremos que a arte mova e inspire nossos jovens, como o vento move o catavento”, afirma Marcony.
AULAS E METODOLOGIA
As oficinas de canto coral são voltadas a crianças e adolescentes de 8 a 15 anos, sem exigência de conhecimento musical prévio. Durante dez meses, os alunos terão aulas semanais de duas horas, divididos em duas turmas de 40 integrantes cada.
O processo de formação envolve percepção musical, ritmo, melodia, afinação e percussão corporal, com atividades baseadas em jogos, escuta e prática coletiva. A proposta valoriza a expressão vocal e o aprendizado compartilhado, reforçando vínculos entre arte e comunidade.
“Cantar em grupo é mais do que dominar técnica — é exercitar a escuta, a concentração e o prazer de criar juntos”, explica Josiane Drumond, maestrina e educadora musical com mais de 30 anos de experiência.
Ao fim do percurso, o Coral Infantojuvenil Catavento fará uma apresentação pública com o repertório trabalhado durante as oficinas. A expectativa é integrar o grupo a eventos culturais e datas comemorativas do município, fortalecendo o vínculo entre escola, comunidade e música brasileira.





