Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha mostra a força da prevenção contra o câncer de mama
O mês de outubro traz consigo um movimento que vai além da cor rosa nas ruas e prédios: é o chamado à vida. O Outubro Rosa é uma campanha global que busca conscientizar mulheres e famílias sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, uma doença que ainda é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registra mais de 73 mil novos casos de câncer de mama por ano. Apesar dos números expressivos, o índice de cura pode ultrapassar 90% quando a doença é diagnosticada na fase inicial. É justamente por isso que informação e cuidado fazem toda a diferença.
Aproveitando o mês de conscientização e prevenção do câncer de mama, o médico oncologista da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga, Dr. Luciano Viana, reforça a importância do diagnóstico precoce no tratamento da doença. “O câncer de mama não é diferente de outros tipos, por isso quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de cura. Quando descobrimos a doença em estágio inicial, antes dela se espalhar, a mulher tem grandes possibilidades de superar esse desafio”, explica o médico.
Para ele, quebrar o estigma da doença é um passo essencial. “Durante muito tempo, o câncer de mama foi sinônimo de medo e perda. Hoje sabemos que, com informação, exames em dia e tratamento adequado, as mulheres saem mais fortes, curadas e prontas para retomar a vida. O diagnóstico precoce não é uma sentença de morte, mas uma oportunidade de vitória”, reforça o oncologista.
Essa foi a realidade vivida por Camila Bredder, 38 anos, que há um ano recebeu o diagnóstico de câncer de mama. “Receber a notícia nunca é fácil. O medo, a dúvida e a incerteza tomam conta. Mas também é um chamado para agir. O tratamento feito no momento certo faz toda a diferença. Hoje estou aqui para dizer que o câncer não é uma sentença. Ele me ensinou sobre amor-próprio, fé e superação”, compartilha emocionada.
Camila decidiu transformar a sua dor em acolhimento, criando o projeto “A Cura é Logo Ali”, que leva esperança e informação a outras mulheres. “Conhecer o corpo, fazer o autoexame, prestar atenção às mudanças e não deixar os exames em atraso são atos de coragem. Compartilhar histórias e falar sobre o câncer de mama salva vidas. Nunca deixe o medo ser maior que a esperança”, afirma.
Além do autoexame, Dr. Luciano Viana reforça que a mamografia é fundamental. “Desde setembro deste ano, o Ministério da Saúde mudou sua diretriz, orientando a realização da mamografia a partir dos 40 anos, seguindo a idade já recomendada pela Sociedade Brasileira de Mastologia. Por isso é importante estar em dia com sua mamografia. Além disso, mulheres com histórico familiar da doença devem redobrar a atenção, já que a hereditariedade aumenta os riscos. Hoje, testes genéticos já permitem identificar mutações associadas ao câncer de mama, possibilitando um acompanhamento ainda mais rigoroso”, explica o médico da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha.
Outro fator importante levantado pelo médico é a autorreflexão que vai ajudar na prevenção. “Outubro é o momento de reavaliar a rotina de saúde. Estou fazendo atividade física? Estou mantendo o peso adequado? Estou evitando cigarro e álcool? Esses fatores somam na prevenção. E, claro, verificar se a mamografia está em dia. Isso pode salvar uma vida”, completa o Dr. Luciano.
Dr. Luciano explica que o câncer de mama não afeta apenas a paciente, mas toda a família. Amigos, colegas de trabalho e a rede de apoio têm papel fundamental nesse processo. “A mulher em tratamento passa por transformações físicas e emocionais. Com acolhimento, ela percebe que não está sozinha, que pode vencer e retomar a sua vida com ainda mais força”, lembra o médico.
A paciente Camila Bredder reforça esse ponto. “A cura não acontece sozinha. Ela é sustentada pelo corpo, pela alma e pelo espírito. Ter fé, ter apoio e acreditar no futuro fazem toda a diferença na minha jornada”, pontua.
Fachadas que comunicam
A Fundação São Francisco Xavier (FSFX), administradora do Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, e o Hospital Municipal Carlos Chagas, em Itabira, reforça essa mensagem ao iluminar as fachadas de suas unidades hospitalares de rosa. Mais do que um gesto estético, é um símbolo de esperança que se espalha pela comunidade. “O papel social da Fundação é levar informação, acolhimento e cuidado. Quando iluminamos nossas unidades, queremos lembrar cada mulher da importância de se olhar, de se cuidar e de colocar a saúde como prioridade”, destaca o oncologista.
Neste Outubro Rosa, quando prédios são iluminados e histórias como a de Camila ganham voz, a mensagem é que prevenir é escolher viver: por você e pela sua família. Amor-próprio, amor pela família, amor pela vida.
Portanto, é importante que a cor rosa não seja lembrada apenas em outubro, mas todos os dias como um convite ao cuidado. Porque quanto antes o câncer de mama é diagnosticado, maiores são as chances de vitória.
Unidade de Oncologia do HMC
A Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha foi incorporada à Fundação São Francisco Xavier (FSFX) em 2011, e, desde então, oferece à população do Leste e Nordeste de Minas acesso a tratamento do câncer nos mais altos padrões do setor. Habilitada como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) conta com atendimento especializado em Cirurgia, Radioterapia, Oncologia Clínica, Hematologia e Oncologia Pediátrica.
O serviço de oncologia do Hospital Márcio Cunha dispõe de consultórios ambulatoriais, salas para quimioterapia e imunoterapia, além de um moderno serviço de radioterapia. A unidade apresenta um crescimento contínuo no número de atendimentos e tratamentos realizados e conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados, garantindo um atendimento humanizado e seguro.