A revista da Universidade de John Hopkins publicou artigo em que faz uma explicação bioquímica por trás da máxima Corpo são, mente sã.
Por enquanto, a experiência tem sido feita com camundongos e a explicação é que a mesma proteína já conhecida por atuar na saúde mental — como antidepressivo, melhorando a memória e o aprendizado, nutrindo os vasos sanguíneos e estimulando o crescimento de células nervosas — também tem um papel central em manter a vitalidade do músculo cardíaco, atuando como mantenedor da capacidade das células do coração contrair e relaxar de forma correta. Então, quando essa proteína falta, leva a uma disfunção do músculo cardíaco, especialmente em condições de estresse físico crônico ou repetido do coração, como o treinamento de resistência ou pressão arterial elevada.
Além disso, devido ao efeito conhecido da proteína na saúde mental, os pesquisadores querem provar que essa relação bioquímica entre a depressão e doença cardíaca pode ter um só remédio.