MENINOS E MENINAS

A classe artística sempre foi tida e havida como a mais liberal entre as sociedades ocidentais. Seus membros têm uma liberdade tal que às vezes nos causam inveja, principalmente quando o assunto é escolhas pessoais. E não raramente estendem essa atitude para seus filhos, hoje criados tendo os pais – às vezes só um, quando há a separação do casal de pais – sempre presentes. Antigamente, as atrizes divas tinham um séquito de empregados para educar e cuidar dos filhos que tinham.

Para alguns autores, sobretudo no campo das ciências humanas, a vivência de um gênero (social, cultural) discordante com o que se esperaria de alguém de um determinado sexo (biológico) não é compreendida como uma patologia ou como um transtorno, mas sim como uma questão de identidade. Por isso, mais adequado seria falar em transgeneridade.

Com relação ao assunto, duas atrizes dão um show de sabedoria: Angelina Jolie, cuja filha Shiloh veste-se como um menino desde que começou a poder escolher; e Gwen Stefani, que tem um menino, o Kingston, que tem aparecido com maquiagem e saia tutu, aquela das bailarinas, isso quando não se veste como um/a roqueiro/a indefinido/a.

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