Hoje eu quero casar. Casar a filha imaginária de uma amiga imaginária, num lugar que se abre para a claridade bem vinda em tardes preciosas. Quero ver mulheres chiques de chapéu, ou de arranjos estonteantes na cabeça, vestidas conforme a solenidade que a cerimônia obriga, sem exageros. Um certo ar blasé para compor com a elegância que as torna nobres nos traços, nos acenos, na voz baixa, no total controle do champagne… Uma certa tarde, quase noite, de imagens guardadas para sempre no arquivo das boas lembranças.