Hospital Márcio Cunha preserva autoestima de pacientes com oferta de crioterapia capilar gratuita

A perda de cabelo, um dos efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia, costuma ser lembrada como um dos momentos mais temidos pelos pacientes, impactando diretamente a autoestima e o bem-estar emocional, sobretudo das mulheres.
Pensando nisso, o Hospital Márcio Cunha (HMC), em Ipatinga, disponibiliza uma tecnologia para tornar o processo mais humanizado e menos doloroso. A Instituição oferece, gratuitamente, a crioterapia capilar, também conhecida como touca de resfriamento, um sistema com eficácia cientificamente comprovada, que pode preservar significativamente os cabelos de pacientes em tratamento quimioterápico.
A técnica é simples, mas de grande impacto. Antes, durante e após a sessão de quimioterapia, o couro cabeludo é resfriado, provocando vasoconstrição, reduzindo a circulação de medicamentos nos folículos capilares. Isso pode diminuir a queda dos fios em até 60%. No HMC, o equipamento conta com um moderno sistema, com duas saídas para toucas hipotérmicas, permitindo que até duas pessoas recebam o tratamento simultaneamente. Desde que foi implantado, já beneficiou mais de 200 pacientes.
“A touca hipotérmica representa um alívio muito especial, principalmente para as mulheres que enfrentam o câncer de mama. Nem todos os casos tumorais podem fazer uso do recurso, isso é importante destacar. Atualmente, nós contamos com um equipamento com duas saídas para toucas, o que garante apoio para essas pacientes, mas ainda existe a restrição pelo número limitado de equipamentos. Por isso, é essencial mostrar a importância desse suporte, ao mesmo tempo em que buscamos sensibilizar a sociedade e os nossos representantes para apoiar projetos que ampliem a disponibilidade de toucas, levando mais conforto e dignidade às mulheres nesse momento tão difícil do tratamento”, destaca o médico oncologista do HMC, Dr. Luciano Viana.
Entre elas está a jovem Ana Beatriz Rodrigues, de 26 anos, diagnosticada com câncer de mama em 2024. “Uma das minhas maiores inseguranças era a queda do cabelo, mas a crioterapia poupou mais de 50% dos meus fios. Isso fez muita diferença no meu emocional e no resultado do meu tratamento”, relatou.
Outra paciente, Roberta Leite, de 39 anos, também compartilhou sua experiência. Para ela, a técnica fez toda a diferença. “Graças ao uso da toca, consegui preservar boa parte do meu cabelo. Sou muito grata à equipe de enfermagem pelas orientações de cuidados para potencializar os efeitos”, disse.
O impacto vai além da preservação dos fios: muitas vezes, significa a preservação da identidade, da confiança e até da coragem para enfrentar os próximos passos do tratamento. A preservação do cabelo durante a quimioterapia proporciona uma mudança significativa na atitude do paciente em relação ao tratamento. A crioterapia ajuda os pacientes a se sentirem mais seguros para manterem sua rotina social e profissional, reduzindo os efeitos psicológicos da doença.
Com iniciativas como essa, o Hospital Márcio Cunha reafirma sua missão de unir alta tecnologia, ciência e humanização em saúde. Reconhecido como referência no atendimento oncológico em Minas Gerais, o HMC busca constantemente aprimorar seus serviços, oferecendo não apenas tratamento, mas também acolhimento e esperança. A crioterapia capilar é mais um exemplo de como a Instituição trabalha para transformar a experiência do paciente, mostrando a preocupação em ofertar serviços de qualidade com humanização.
Hospital Márcio Cunha
Hospital geral de alta complexidade com 60 anos de atuação. Possui 558 leitos e três unidades, sendo uma unidade exclusiva para o tratamento oncológico. Atende a uma população de mais de 1,6 milhão de habitantes de 87 municípios de Minas Gerais e conta com cerca de 500 médicos em 58 especialidades, com prestação de serviços nas áreas de ambulatório, pronto-socorro, medicina diagnóstica, ensino e pesquisa, terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, urgência e emergência, terapia renal substitutiva, alta complexidade cardiovascular, oncologia adulto e infantil, entre outros. No último ano, foram cerca de 5.200 partos realizados no HMC, cerca de 36 mil internações, mais de 18 mil cirurgias, mais de 60 mil sessões de hemodiálise. Na unidade de oncologia, foram mais de 18 mil sessões de radioterapia e cerca de 33 mil sessões de quimioterapia.
O HMC foi o primeiro hospital do país a ser acreditado em nível de excelência (ONA III), pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Além disso, está classificado pela revista norte-americana Newsweek entre as melhores unidades hospitalares do Brasil, sendo o 6º em Minas Gerais e 27º melhor do país.
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