FASHION REVOLUTION: POR QUE A MODA PRECISA DE UMA MUDANÇA URGENTE?

“Por trás da beleza, do glamour e elegância da moda, existe um indústria que polui e explora. A semana Fashion Revolution nasceu da indignação e busca conscientizar sobre o real custo da moda, pontando os caminhos possíveis.” Assim a conta @yam.com.vc , do Instagram, apresenta ao Brasil mais uma edição do movimento e propõe ações.

“Quem fez suas roupas?”  é a frase que virou campanha, com o objetivo de questionar o verdadeiro custo da moda que, além de condições precárias de trabalho, tem uma indústria das que mais polui e vê a Natureza como recusros a serem explorados, seja água, cultivares e pessoas.

Considerado o maior movimento ativista de moda no mundo, a semana Fashion Revolution acontece nos próximos dias 19, 20 e 22 simultaneamente em diversas partes do mundo. O evento tem como objetivo promover uma conscientização coletiva em relação a um sistema de moda mais justo e igualitário para as pessoas e o planeta.

Criada após o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, no dia 24 de abril de 2013, a semana Fashion Revolutions é realizada no Brasil desde 2014. O acidente que aconteceu no país asiático causou a morte de 1.134 trabalhadores da confecção de roupas e deixou mais de 2.500 feridos. A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo e, com a tragédia, tenta mudar este panorama ao promover ações que sustentam mudanças de mentalidade e comportamento em consumidores, empresas e profissionais da moda.

De acordo com estudo da Fundação Ellen McArthur em 2017, a produção de roupas dobrou nos últimos 15 anos. Deste conteúdo, 73% dos resíduos têxteis são queimados ou enterrados em aterros sanitários e apenas 1% é usado para fabricar peças de roupas novas. Dos danos ao meio ambiente, podemos considerar ainda a perda de biodiversidade, mudanças climáticas, aumento do efeito estufa, deterioração dos solos, desperdício e o crescimento excessivo do lixo. Por isso, este ano, o movimento tem como tema dinheiro, poder e moda.

“O movimento é global e tem entre seus objetivos conscientizar sobre vários aspectos socioambientais, impulsionar a moda sustentável, valorizar quem faz as nossas roupas e provocar nas marcas a responsabilidade de produzir uma moda consciente. Portanto, trazer essa discussão para dentro do Centro Universitário, que tem o papel de formar cidadãos transformadores do mundo, é fundamental”, destaca a professora Maísa de Oliveira Abranches, coordenadora do curso de Design de Moda do Centro Universitário IESB.

Fontes: https://www.correiobraziliense.com.br/

@yam.com.vc

 

 

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