Aos 18 anos de idade, a jovem Cleany Vitória da Silva, que finalizou o Ensino Médio na Rede SESI de Educação em Ipatinga, em 2020, está pronta para iniciar uma etapa importante em sua vida profissional: em outubro deste ano vai começar o curso de Medicina na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A conquista de uma vaga no Ensino Superior é por si só uma alegria, uma vez que o curso de Medicina é um dos mais disputados em qualquer universidade do país, mas depois de um ano inteiro de ensino remoto, ela se torna ainda mais festejada.
“Foi um ano muito complicado, tive dificuldades e problemas técnicos, mas o apoio e suporte da escola ajudaram. Os professores foram compreensivos quando não conseguíamos acessar a aula e nos ajudavam muito. Além disso, com a plataforma Plurall, eu conseguia acompanhar o conteúdo. Recebia, diariamente, o incentivo deles e tive a abertura de pedir ajuda para não perder nada”, contou Cleany. A Plataforma Plurall é um ambiente digital utilizado pelas escolas do SESI-MG em que os alunos podem acessar os conteúdos essenciais para cada etapa letiva. Os materiais são produzidos pelos professores, que também estão disponíveis para tirar as dúvidas.
O apoio dos professores do SESI-MG foi importante para a jovem, mas a metodologia de ensino e a dedicação pessoal a colocaram em um patamar diferenciado: Cleany alcançou uma nota de 960 pontos na redação do Enem 2021 e 958,5 pontos na prova de Matemática. Graças a este resultado, ela foi aprovada em primeiro lugar no curso de Medicina da UFVJM.
“Fiz o Enem como treineira em 2019 e neste ano consegui melhorar o meu desempenho das duas provas, o que me garantiu a vaga em Medicina. Com o SESI, eu fiz muitos simulados usando o Geekie, uma plataforma muito completa que me ajudava a acompanhar meu desempenho e me dava um parâmetro sobre onde precisava melhorar. Fazer esses exercícios foi muito importante para mim e uma ótima oportunidade de preparação”, lembrou a futura médica.
E Cleany já tem planos para a sua carreira: vai ser ginecologista e obstetra para ajudar às mulheres a terem partos seguros e humanizados. “Sempre ouvi histórias da minha mãe falando sobre as dificuldades de um parto. Nos últimos anos, comecei ler sobre feminismo e descobri que é comum que as mulheres sofram violência obstetrícia e isso me motivou a escolher esta profissão. Quero ajudar a outras mulheres a não passar por essa situação”, contou a jovem.