ELA É DEMAIS! PARABÉNS, LEIDA!

A minha querida Leida Hermsdorf Horst Gomes fez aniversário no domingo passado, dia 11 de outubro, e minha homenagem a ela vem da edição de setembro de 2014, quando ela foi retratada em segunda capa em entrevista recheada de pensamentos profundos e ideias geniais. Hoje vou reproduzir parte do que escrevi sobre ela.

Leida Hermsdorf Horst Gomes é uma mulher encantada. Daquelas que, sem abrir mão da independência e de uma ativa e dinâmica carreira profissional, é referência também por sua irretocável elegância diante da vida. Nela, equilibram-se perfeitamente simplicidade e refinamento.  Nada que lembre um falso glamour. Leida é pedra lapidada em certezas que perpassam pela sua beleza exterior e mergulham fundo numa personalidade que tem como abalizador o caráter irretocável. Valores, eis o que ninguém lhe tira, ninguém compra. Os valores que impregnam o “ser” de Leida foram formados na sua história de família, naqueles detalhes que misturam tradição e atualidade e transformam o básico em linha de conduta, estilo, caminho. E que cada um que assuma seu posto no trem da História! Aliás, equilíbrio é a palavra que mais define essa mulher de beleza nórdica, herança genética, claro! Nascida Hermisdorf Horst em 11 de outubro de 1965, em João Monlevade, acrescentou o Gomes ao se casar com Émerson Gomes Júnior, com quem tem dois filhos: Lucas, de 22 anos, estudante de Direito em Juiz de Fora, e Juliana, de 11 anos. Sua própria história sempre foi dividindo e multiplicando espaços, atenção, aprendizado e amor: ela é um dos oito filhos do casal Aloés Horst, 79 anos, motorista (e vereador em três cidades: Conceição de Ipanema – onde foi eleito com 21 anos -; João Monlevade e Ipatinga) e Valmira Hermisdorf, 78 anos, costureira, dona de casa de mão cheia, espelho e norte das filhas. Leida viveu em uma família que foi a base de tudo o que ela é hoje. Emocionada, elogia-os: “Meus pais são extremamente amorosos e carinhosos. Fizeram tudo por nós. Vivemos uma infância e adolescência cercados de muito aconchego.” Com as seis irmãs e o irmão (falecido há 10 anos), ela aprendeu a ter habilidade para conviver com as diferenças.

No lado pessoal, Leida considera-se uma ansiosa de carteirinha, mas a família a tem como generosa e muito bondosa.  Ela, a família, é berço e canteiro por onde frutificam as sementes de seus sonhos, que ela vai construindo como uma grande colcha de retalhos preciosos, sem apego, com um bom gosto incrível. Afinal, tudo o que é bonito agrada-lhe. “Sou feliz assim, doando, tendo esse coração bondoso. A vida nos traz algumas decepções, mas aprendi a não precisar de reconhecimento e gratidão. O que é bom eu guardo, o que é ruim eu jogo fora. Porque não vai agregar, não vai construir, só destruir. A vida não pode ser pequena. Ela já é tão curta!”

Em suma, essa mulher ímpar, que soube buscar na profissão a realização de um ideal de vida, quer é continuar a fortalecer o resgate do viver pra valer.

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