ECOAR REALIZA PROJETO EXCLUVISO PARA MULHERES TRANS E TRAVESTIS

O Espaço Cultural Ofício e Arte, realizará nos meses de dezembro/2021 e janeiro/2022, de forma gratuita, o projeto “TRANSLÚCIDAS – Oficina de Introdução às Artes Cênicas para Mulheres Trans e Travestis”, voltado para cidadãs com e sem experiência no fazer artístico, a partir dos 18 anos de idade. As inscrições podem ser realizadas até o dia 08 de dezembro às 23h59, por meio de preenchimento de formulário no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSejy3U-8Txh_mvNj3RFY4oQnKBywTzYwDFYjDADEM5nREEh8A/viewform

Selecionado no Edital “Fortalecimento das Organizações Locais” realizado pelo CIEDS em parceria com a Fundação Renova, o projeto nasce da troca estabelecida entre o Diretor, ator e dramaturgo Mati Lima que desde 2017, vem dialogando com diversas cidadãs trans e travestis sobre a falta de projetos de compartilhamentos de experiências artísticas e para a inclusão de corpos dissidentes no mercado artístico do Vale do Aço.
“Desde a fundação do ECOAR em 2019, realizamos trabalhos voltados para um público plural e agora construiremos processos de experienciação do fazer artístico no campo das Artes Cênicas para Mulheres Trans e Travestis. Nosso espaço está localizado em um bairro periférico de Ipatinga e quando falamos em corpos periféricos, falamos de corpos que são minorizados diariamente, excluídos pelas construções sociais, por estereótipos, por narrativas estruturalmente viciadas, por questões financeiras e demográficas. Precisamos desconstruir estas práticas, reconstruindo ao mesmo tempo espaços para novas narrativas”.
As aulas serão ministradas por Mati Lima (coordenador do ECOAR) e por Marrione Warley (Diretor Artístico do ECOAR). A metodologia inclui: Aulas de teatro, improvisação teatral, iluminação cênica para espaços alternativos, memória como mecanismo dramatúrgico e outros.
Serão selecionadas 20 cidadãs, que participarão de 15 aulas, divididas em 03 encontros imersivos. Totalizando 45 horas de trocas e experimentação. Todas as candidatas receberão certificado digital na conclusão do projeto.
“Precisamos enxergar, verdadeiramente, as potencialidades dos corpos dissidentes. Compartilhar ferramentas que contribuam no processo formativo de novas profissionais em diferentes áreas do fazer artístico. Que tenhamos, brevemente, novas produtoras, dramaturgas, atrizes, performer, iluminadoras, figurinistas, cenógrafas e profissionais em outras áreas no campo das artes do Vale do Aço e Brasil”, afirma Mati Lima.

keyboard_arrow_up