E vai ser daí pra pior

Do informativo Daily Fin:  “Não se fala mais de outro assunto nos noticiários. A situação no Sul do país realmente não está favorável.

Diariamente, monitoramos mais de 50 fontes diferentes de conteúdo, incluindo jornais, newsletters e podcasts, e analisamos mais de 600 manchetes.

Nos últimos dias, notamos que, das notícias relacionadas ao Brasil, pelo menos 50% estão ligadas aos desastres climáticos no Sul — um fato incomum que mostra o quão séria é a situação. Quando isso acontece, é porque algo realmente grande está acontecendo…

Diante disso, preparamos um resumo atualizado do cenário por lá. Aqui está o que você precisa saber: ✍️

  • Aeroporto Internacional Salgado Filho: Anunciou a suspensão de voos por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (06), com o aviso válido até 30 de maio. Na sexta-feira (03), o aeroporto situado em Porto Alegre já estava sofrendo com áreas alagadas, afetando a pista e o pátio e resultando em suspensões de operações.
  • Pedido do Governo do Rio Grande do Sul: Solicitou a suspensão do pagamento da parcela mensal da dívida do estado com a União, no valor de R$ 3,5 bilhões, enquanto durar a reconstrução dos danos causados pelas chuvas.
  • Liberação de emendas parlamentares: Na tarde desta segunda-feira (06), foram liberados R$ 580 milhões em emendas parlamentares para auxiliar 448 cidades do Rio Grande do Sul afetadas pelas enchentes, com a possibilidade de atingir R$ 1 bilhão.
  • Alerta vermelho do Inmet: Emitido para o sudeste do Rio Grande do Sul até o meio-dia de hoje (07). A previsão é de mais de 100 milímetros de chuva diária, ventos acima de 100 km/h e possível queda de granizo.

Já de acordo com o site www.uol.com.br , “Estudiosos do clima preveem que calamidades como a que atinge o Rio Grande do Sul desde a última semana serão cada vez mais frequentes no país. Esse consenso não é de hoje. No ano passado, o sexto relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) já previa um cenário de chuvas, secas, ondas de calor e incêndios mais intensos e frequentes no mundo todo.

O climatologista Carlos Nobre explicou em entrevista ao UOL News que enchentes como as que atingiram o Rio Grande do Sul são resultado direto do aquecimento global. “Quando está mais quente, os oceanos evaporam muito mais, e a água é o veículo dos eventos meteorológicos todos, inclusive os extremos”, pontua. O desabastecimento pode afetar ainda a população em áreas com muitas chuvas, assinala Costa. É o que acontece no estado gaúcho, onde os refugiados ambientais – como são chamadas as pessoas desalojadas como consequência da crise climática – enfrentam falta d’água. “Tudo está inundado, não tem estação de tratamento de água funcionando. Também podem ocorrer problemas de saúde, não só com as pessoas se machucando e se ferindo em eventos como esse, mas tendo casos de hipotermia, desidratação e leptospirose”, completa Costa.

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