A capital mineira sediou um dos maiores encontros jurídicos do país na área empresarial, reunindo especialistas, advogados e estudantes. Trata-se do III Congresso Mineiro de Direito Empresarial da OAB/MG.

Foram 18 painéis temáticos e contou com a presença de 35 palestrantes de renome nacional, que abordaram os principais desafios e tendências do Direito Empresarial contemporâneo. Entre os temas discutidos estiveram holdings familiares e governança jurídica, contratos inteligentes e blockchain, apuração de haveres societários, conflitos de minoritários, terceirização e quarteirização nas relações de trabalho, além da autonomia da inteligência artificial e seus impactos na estrutura empresarial.

O advogado de Coronel Fabriciano Leonardo Horsth Matos participou do III Congresso Mineiro de Direito Empresarial da OAB/MG, em Belo Horizonte. Uma experiência enriquecedora no que tange a compartilhar reflexões profundas e extremamente práticas sobre o Direito Empresarial.

“Eventos como este são de extrema relevância para o direito empresarial. Um encontro que amplia horizontes e reafirma a importância do estudo contínuo na construção de uma advocacia sólida”, avalia Leonardo. Graduado em Direito pelo Unileste/MG, e membro da assessoria jurídica da AAPI, Leonardo é Especialista em direito Corporativo e Sucessório, Pós-graduando em Direito Empresarial pela FGV, atua principalmente nas áreas de Direito Empresarial, Previdenciário, Bancário e do Consumidor, com ampla participação em centenas de processos relacionados a instituições financeiras e disputas contratuais.

De acordo com o Mapa de Empresas do Governo Federal, o Brasil possui mais de 23 milhões de empresas ativas, cerca de 1,3 milhão de empresas abertas apenas nos primeiros quatro meses de 2025 e aproximadamente 500 mil empresas fechadas no mesmo período. Processos empresariais e societários representam cerca de 12% do total de casos cíveis. Os principais motivos são dissolução de sociedades, recuperação judicial, falências e disputas contratuais.

O panorama do Direito Empresarial brasileiro em 2025 mostra um crescimento expressivo de novos negócios, mas também alta taxa de encerramentos e litígios, o que reforça a importância da advocacia empresarial na orientação jurídica preventiva e na resolução de conflitos. A predominância dos MEIs e a digitalização dos contratos indicam que o setor caminha para uma realidade cada vez mais tecnológica e descentralizada.

O presidente da Comissão de Direito Empresarial, Marcelo Marçal, destacou que o congresso reforçou o papel da advocacia mineira como protagonista na construção de soluções jurídicas inovadoras e na integração entre academia, advocacia e mercado. “O evento consolida Minas Gerais como referência nacional em debates sobre Direito Empresarial, preparando profissionais para os desafios de um mundo cada vez mais tecnológico e globalizado”, afirmou.