DESCARTE CORRETO DE LIXO HOSPITALAR É TRABALHADO NO HMU

É considerado lixo hospitalar ou resíduo hospitalar todo o tipo de resíduo de serviços de saúde, proveniente do atendimento a pacientes ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade que execute atividades de natureza de atendimento médico, tanto para seres humanos quanto para animais. Seja qual for sua origem ou tipo, o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem a contaminação ambiental.

O lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se o seu descarte não ocorrer corretamente de acordo com as normas legais. Como forma de conscientizar colaboradores e corpo clínico sobre a adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de resíduos gerados no Hospital Metropolitano, foi realizada na última semana uma ação de iniciativa da comissão PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde) com diversas abordagens para disseminar o conhecimento sobre o PGRSS.

Samuel Senna, Engenheiro de Segurança do Trabalho na Unimed Vale do Aço, explicou o PGRSS. “De acordo com a norma, por sermos um serviço de saúde, precisamos ter um programa de gerenciamento de resíduos. Dentre as suas várias abordagens, esse plano define quais são as características do resíduo, os locais em que são gerados, o tipo de segregação, acondicionamento, tratamento e destinação final, até mesmo o tipo de saco plástico que devemos usar são definidos pelo plano. É um programa amplo, definido a partir dos setores que geram o lixo hospitalar e fundamental para que não tenha problemas de descarte incorreto, que podem gerar a contaminação dos colaboradores, acidentes de trabalho, multas à instituição e passivos ambientais”.

As ações adotadas surgiram a partir de monitoramento do descarte incorreto pela Comissão do PGRSS. Por meio deste, além da divulgação das informações na intranet, também estão sendo disponibilizadas cartilhas nos setores para melhor disseminação de informações nas áreas assistenciais.

“O monitoramento do descarte incorreto tem início com a identificação deste pela equipe de Higienização e  Limpeza. Inicialmente capacitamos a equipe da Brasanitas em relação ao descarte irregular dos resíduos, dessa forma, esta equipe que realiza a limpeza do hospital, aprende a identificar eventuais resíduos desprezados de maneira incorreta. A partir disso, iniciamos o processo de conscientização de toda a equipe assistencial, desde enfermeiros, técnicos e corpo clínico. A campanha inclui a divulgação na intranet dos casos ocorridos, disseminação da informação corpo a corpo, com ações nos setores e a disponibilização de uma cartilha de forma resumida nos postos de trabalho, a qual traz informações sobre como descartar o material gerado por aquele setor. Facilitando a consulta em caso de dúvida e auxilia no descarte correto”, explicou Adeniz Macêdo, Gerente de Hotelaria e membro da Comissão do PGRSS.

“Ainda, para o ano de 2022, a Comissão do PGRSS monitorará, através de indicador, o descarte incorreto de resíduos hospitalares, avaliando o grau de maturidade e efetividade das ações adotadas em parceria com as áreas envolvidas”, concluiu Senna.

 

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