Cultura, música e consciência ambiental marcam a nova edição do Alkemmi Festival

A segunda edição do Alkemmi Festival, realizada no dia 15 de novembro de 2025 no Sítio Rancho Verde, consolidou-se como um dos eventos multiculturais mais importantes do Vale do Aço. Reunindo arte, música eletrônica, espiritualidade, natureza e respeito ao meio ambiente, o festival atraiu cerca de 300 participantes, que viveram mais de 25 horas de celebração contínua.

Produzido por Pedro Henrique Machado de Melo em parceria com Henrique Augusto Souza Alves, o Alkemmi reafirmou seu propósito de unir tribos e expressões culturais diversas em um ambiente seguro, acolhedor e conectado à terra.

Consciência Ambiental: pista como solo sagrado

A edição deste ano reforçou a política de tolerância zero ao lixo no chão. O festival adotou ecocopos, lixeiras setorizadas e equipe orientada para manter o local limpo durante toda a experiência.
Dentro da cultura psytrance, a organização recordou que a pista de dança é solo sagrado — e os participantes abraçaram essa visão, mantendo o sítio preservado do início ao fim.

Line-up diverso celebra a convivência harmônica entre vertentes

Com um line-up composto por vertentes variadas da música eletrônica, o Alkemmi demonstrou na prática a importância da diversidade musical nos tempos atuais, mostrando que diferentes estilos, ritmos e energias podem conviver em harmonia.

A jornada sonora começou às 15h com Dluka (Low BPM) e seguiu crescendo em intensidade ao longo do dia e da noite, passando por:

  • Plastik – Techno
  • Caos – Goa
  • Xochipilli – Progressive
  • Slacker – Forest
  • Bomtempo – Darkpsy
  • Magma Ohm – Hitech
  • Forest Groovie – Forest
  • Gomatong – Darkpsy
  • Wizardnoise – Darkpsy

Com o nascer do sol, uma nova onda de energia tomou conta da pista:

  • Urucum – Forest
  • Vog – Full On
  • Farmy – Forest
  • Crisohm – Forest
  • PuzzleKey – Progressive
  • Mattyyah – Forest
  • Anomalia – Full On
  • Hankai – Full On
  • Quantic Spirit – Progressive, encerrando a jornada às 16h.

A presença de tantas vertentes demonstrou que o festival honra a pluralidade da cena, respeitando suas raízes e ao mesmo tempo oferecendo espaço para diferentes expressões psicodélicas.


Arte visionária e exposição sensorial

Galeria J. Lopes trouxe uma seleção de obras visionárias, instalações psicodélicas, esculturas orgânicas e iluminações cenográficas que transformaram o espaço natural em uma exposição viva, integrada com a mata e a energia ritualística do festival.


Cura, presença e cuidado

Área de Cura foi outro ponto alto da edição, oferecendo terapias integrativas e momentos de descanso.
A terapeuta Fernanda Oliveira liderou a parte de massagem terapêutica, proporcionando relaxamento e equilíbrio aos participantes durante toda a madrugada e manhã seguinte.


Espiritualidade e comunidade

A atmosfera do Alkemmi, marcada pela conexão com a natureza, respeito mútuo e abertura espiritual, foi frequentemente mencionada pelo público como um dos diferenciais do festival.
A mistura entre ritual, música, arte e cura criou um ambiente de pertencimento, onde diferentes tribos puderam conviver sem conflito — apenas celebração.


Conclusão

A 2ª edição do Alkemmi Festival comprovou seu papel como um dos eventos mais autênticos, ambientalmente responsáveis e culturalmente diversos do Vale do Aço.
Com sua fusão de música, arte, espiritualidade, natureza e consciência ecológica, o festival deixou uma marca profunda nos participantes e já gera expectativa para sua próxima edição.

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