Copenhagen, a nova capital da moda

Há dois anos eu venho falando de Copenhagen como uma nova capital da moda, principalmente porque as edições das temporadas sempre vêm carregadas de sustentabilidade e cuidados com o meio ambiente de forma incisiva e contínua.

Nesse janeiro, a ideia se estendeu, viralizou e até o street fashion se transformou em referência. Lendo as matérias que sairam na mídia, gostei muito do texto da stealthelook.com Quando falamos de capital da moda, qual é a primeira cidade que vem à cabeça? Paris? Londres? Nova York? Seja qual for, é muito provável que Copenhagen não seja uma das primeiras, né? A capital da Dinamarca é considerada uma das cidades mais sustentáveis do mundo, é reconhecida por seu design inovador e seus restaurantes premiados. Mas qual a relação da cidade com a moda?

O casamento entre a moda e Copenhagen tem sua base na sustentabilidade. A Copenhagen Fashion Week, desde o seu surgimento há mais de 10 anos, exige de todas as marcas participantes pré-requisitos de sustentabilidade, escolhendo a dedo e permitindo somente a entrada de negócios com processos têxteis e produções transparentes, além de produzir um evento com praticamente nada de desperdício.

Mas hoje, a relação vai além e é por isso que Copenhagen já é considerada por muitos, a capital da moda. A maioria das tendências que usamos e amamos surgiram nas ruas da capital dinamarquesa! As influenciadoras escandinavas – e aqui vale dizer que a Escandinávia engloba Dinamarca, Suécia e Noruega – são uma máquina de produzir trends tanto de moda, como de beleza e até de decoração.

As marcas nacionais de Copenhagen também não ficam de fora. A cidade se tornou grande devido às grifes que encontramos na semana de moda como Ganni, Saks Potts, Lovechild 1979, Stine Goya, Marimekko e Rotate, para citar algumas apenas. São empresas que estão liderando o movimento e influenciando o mundo inteiro com suas cores ousadas, peças estruturadas, silhuetas simples e combinações únicas de textura.

Ainda não acredita que Copenhagen tem todo o potencial para ser a nova capital da moda?
https://stealthelook.com.br/como-copenhagen-esta-alcancando-paris-e-se-tornando-a-nova-capital-da-moda/

Depois de navegar com sucesso em formatos digitais e híbridos por vários anos, o CPHFW retorna como uma ativação totalmente física com a mesma dedicação à sustentabilidade e talentos emergentes.

Todas as marcas da line up da CPHFW precisam seguir protocolos de sustentabilidade para apresentar suas coleções. O compromisso é de que as coleções desfiladas devem ter um mínimo de 50% de seus materias nas fontes:
Certificadas
Orgânicas
Recicláveis
ou partir de upcycling

E são expremamente rigorosos e disciplinados para seguir o SustainabilityAction Plantraçado pela CEO desse fashion week.
Desde 2018, com a chegada de Cecile Thorsmark no cargo de CEO da semana de moda, foram estipulados 18 requerimentos mínimos para garantir uma vaga no line-up oficial. As marcas tiveram três anos para se adequarem aos critérios de sustentabilidade. Em entrevista a ELLE, a executiva contou que não desejava limitar o evento ao design. “Queria usar nossa plataforma para acelerar os esforços sustentáveis da indústria”, disse.Com os pilares de responsabilidade ambiental já implementados, o foco agora é no social. Inicialmente, na representatividade e diversidade. “O fato de que a indústria da moda foi e continua sendo homogênea é um grande problema que discrimina e cria normas doentias”, afirma Cecile.

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