Tendo como pano de fundo o belíssimo cenário da Casa de Hóspedes da Aperam, fincada num dos pontos mais altos do terreno que abriga o Oikós, o presidente da empresa, Frederico Ayres Lima, recebeu a imprensa regional para um bate-papo e almoço, ao lado dos diretores Hilder Camargo, de Produção, Luis Otávio Procópio, de RH e Patrimônio, Paulo Novaes, Técnico, além do presidente da Fundação Aperam Acesita, Venilson Vitorino, da gerente de comunicação, Raquel Faria e da jornalista Soraya Torre.
Entre os assuntos tratados, os trabalhos foram iniciados elegendo-se as prioritárias saúde e segurança, marcas de destaque enquanto a crise abastecia o mercado de incertezas.
Perspectivas? A crise do aço existe, mas uma retomada se instala, sustentada pela alta competitividade da Aperam. O Relatório de Mercado Focus, um dos medidores financeiros mais respeitados do país, mostrou que 2016 continuará com crescimento negativo na faixa de -3,16. Mas… e é aí que reside o entusiasmo, em 2017 estará menos negativo, na casa dos -1,23. E a Aperam, de olhos em novas demandas, tais como o aço duplex, imprescindível para os novos tempos do pré-sal, preparou-se a contendo. Mesmo que o excesso de ofertas provocado pelo aquecimento da indústria chinesa tenha feito cair os produtos da “cesta básica” do aço inox.
“O câmbio é fundamental para a recuperação dos números positivos”, discorreu Frederico. E mais: “Estamos indo muito bem, sem acidentes e com projetos sendo executados conforme os cronogramas. Exportamos o cerca de 40% de nossa produção, mas a retração do mercado interno é tal que ainda assim estamos lutando por números positivos.”
Corrosão, desgaste? Estes nomes não existem para a Aperam porque ninguém faz melhor que o inox. Tampa de fogão, elevadores, produtos hospitalares não existem mais a não ser em inox. Assim, os mesmos 3.400 empregados mantidos mesmo no auge da crise serão mantidos na empresa, sem necessidade de admissões.
E Frederico, jovem como os demais executivos da diretoria, todos empregados de carreira da Aperam – é a primeira vez que a siderúrgica tem em seu quadro de diretores e presidente 100% de brasileiros – sentenciou: “A desvantagem do inox é só uma: ele não acaba!”