TUPPERWARE, lembra? Ela está de volta, segundo a Forbes

Uma das maiores consagrações de uma marca é quando seu nome é sinônimo de um produto, tal como a Tupperware é para os potes plásticos. Fundada em 1946, a empresa já viveu seus tempos áureos, chegando a estar presente em mais de 60 países. No seu auge financeiro, ela chegou a valer US$ 5 bilhões (R$ 26,65 bilhões), cifra muito superior aos US$ 680 milhões (R$ 3,62 bilhões) calculados atualmente.

A abrupta mudança foi provocada pelo excesso de dívidas. Em setembro de 2024, a Tupperware entrou com pedido de falência nos Estados Unidos, via Chapter 11, uma espécie de recuperação judicial em que a empresa busca se reestruturar em meio a problemas financeiros. Um mês depois, ela foi vendida por US$ 86,5 milhões (R$ 461,1 milhões) a um grupo de credores.

Agora, ela busca sua redenção, apostando no seu rejuvenescimento e, para isso, ela conta com o Brasil. Isso porque o país, junto com o México, corresponde a 80% do faturamento da marca. O objetivo principal é continuar se posicionando como uma love brand.

“A venda direta é onde acontece a paixão pela marca através de nossas consultoras, que chamamos de ‘influenciadoras internas’”, diz a diretora de marketing da América Latina, Patrícia Braga.

Entretanto, como essa estratégia não atrai tanto o público mais jovem, a marca aposta nos seus canais digitais. Um exemplo disso foi a live shop realizada no mês de agosto deste ano, no Instagram e no TikTok, a primeira da história da Tupperware. Embora a duração do evento tenha sido apenas de um dia, as ações promocionais foram estendidas ao final de semana seguinte, influenciando no aumento de 64% das vendas entre agosto e setembro.

Nesta mesma toada, a empresa fará parcerias com celebridades em suas campanhas publicitárias e já retomou a linha de licenciados. Harry Potter e Waner Bros foram as mais recentes, sendo que a coleção do bruxinho passou a ser a segunda linha mais importante da Tupperware no Brasil. Segundo Braga, em breve, itens licenciados da Disney também devem integrar o grupo. “É algo que não agrada apenas jovens e crianças, mas os adultos também. Há um certo charme na nostalgia” comenta a executiva.

Atualmente, a marca também conta com o seu e-commerce e a parceria com varejistas, mas novos canais devem ser incorporados à lista. Em breve, os produtos da Tupperware também devem começar a ser comercializados no Mercado Livre e na Shopee. Já para o ano que vem, a empresa pretende ter a sua primeira loja física, que ficará em um shopping de São Paulo, cujo nome ainda não pode ser divulgado.

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