Uma análise profunda. A mais recente avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) revelou que, em 2023, a educação no Brasil experimentou melhorias pontuais em comparação a 2021.
No entanto, por mais que o país tenha alcançado a meta estabelecida pelo MEC (Ministério da Educação) para os anos iniciais do ensino fundamental, os anos finais dessa etapa e o ensino médio ainda enfrentam desafios significativos.
Vale dizer que, pela primeira vez desde sua criação, em 2007, o Ideb não trouxe novas metas. Para este ano, o MEC manteve as metas de 2021.
O índice leva em conta dois principais fatores: A taxa de aprovação escolar e as notas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica). Os resultados, que variam de 1 a 10, foram publicados ontem (14) pelo governo federal.
Para matar a curiosidade, confira os resultados atuais:
Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), o Ideb nacional atingiu nota 6, um avanço em relação aos 5,8 de 2021 e aos 5,9 de 2019. A meta para 2021 era exatamente 6.
Nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), o índice foi de 5, abaixo dos 5,1 de 2021. A meta para essa fase em 2021 era 5,5.
No ensino médio, o Ideb alcançou 4,3, ligeiramente acima dos 4,2 de 2021 e 2019. A meta para essa etapa em 2021 era 5,2.
Ampliando a visão: A complexidade da nossa situação educacional reflete-se no fato de que apenas três redes estaduais alcançaram a meta do ensino médio. Nesta lista de ‘sucesso’, destacam-se Goiás, Pernambuco e Piauí.
Outros estados, incluindo Espírito Santo, Paraná, Ceará e Pará, têm notas até maiores. No entanto, não bateram a meta específica estabelecida para eles.