USIMINAS RECONHECIDA EM PREMIAÇÃO AMBIENTAL

A Usiminas foi a vencedora na categoria Melhor Projeto de Parceiro Sustentável da 7ª edição do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza, maior premiação ambiental do país, organizada pela Revista Ecológico. A cerimônia, realizada na última terça-feira, 29 de novembro, em Belo Horizonte, revelou as melhores iniciativas entre 116 projetos e indicações de personalidades de todas as regiões do Brasil. A siderúrgica foi reconhecida pelo seu programa Caminhos do Vale, que já aplicou mais de 1 milhão de toneladas de agregado siderúrgico em cerca de 600 quilômetros de estradas rurais no Vale do Aço (MG), impactando positivamente a vida de mais de 500 mil pessoas.

Por meio do projeto, o agregado siderúrgico da Usina de Ipatinga – resultante do beneficiamento da escória de Aciaria e originado do processo produtivo da indústria do aço – é destinado a municípios da região que atendem a uma série de requisitos socioambientais, econômicos e estruturais definidos pela Usiminas. Desde o ano passado, a iniciativa também contribuiu para a restauração de 50 quilômetros de vias urbanas e na recuperação de 35 pontes, encostas e áreas degradadas. O presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza, recebeu o prêmio ao lado de Henrique Hélcio Eleto dos Santos, coordenador do Grupo de Trabalho Coprodutos da Usiminas, responsável pela gestão do programa.

Rômel destacou a importância desse reconhecimento, que motiva a companhia na busca por melhores resultados, principalmente na área de sustentabilidade. “Nosso programa é acessível e atuamos mais como indutores de ações socioambientais. Na realidade, damos uma destinação ao nosso coproduto, ao mesmo tempo em que atuamos para que os municípios envolvidos invistam em iniciativas como a recuperação de mata ciliar, de áreas degradadas e de nascentes”, afirmou o presidente.

Sobre o Programa Caminhos do Vale

Criado em 2014 e iniciado no ano seguinte, o programa Caminhos do Vale mapeou 57 prefeituras do Vale do Aço para receberem o agregado siderúrgico da Usina de Ipatinga. Desse total, cinco foram escolhidas inicialmente – Ipatinga, Santana do Paraíso, Coronel Fabriciano, Timóteo e Marliéria – e, em 2017, esse número deverá ser ampliado para 23 municípios. “As prefeituras que não participaram da primeira fase foram incentivadas a instituir ou melhorar suas iniciativas socioambientais”, explica Henrique Hélcio.

O projeto integra o rol de iniciativas que contribuem para uma mudança de paradigma na indústria do aço, possibilitando que resíduos tenham uma destinação mais sustentável. Por muito tempo, o agregado siderúrgico era utilizado principalmente em grandes projetos de pavimentação rodoviária e em aterros controlados. Por meio de sua segregação e beneficiamento, o material foi convertido em coprodutos com diversas aplicações em mercados como agricultura, cimento, lastro ferroviário, construção civil e reciclagem interna.

Na foto: Aloysio Peixoto, diretor-executivo de Mineração Américas da Gerdau; Rômel Erwin de Souza, presidente da Usiminas; Henrique Hélcio Eleto dos Santos, coordenador do GT Coprodutos da Usiminas; e Rodrigo Perpétuo, secretário-executivo do Secretariado Regional do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade para a América do Sul. Crédito: Gláucia Rodrigues/Revista Ecológico

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