USIMINAS: LUCRO NO 4T16 É O MELHOR DOS 11 ÚLTIMOS

A Usiminas registrou, no 4T16, lucro operacional1 de R$223,4 milhões, revertendo um prejuízo operacional de R$166,3 milhões no 3T16. O resultado – que contabiliza os ganhos obtidos exclusivamente pela operação do negócio – é o melhor registrado nos últimos onze trimestres (desde o 1T14).

Durante o 4T16, a Usiminas contabilizou em seu balanço alguns eventos extraordinários, não-recorrentes: provisão para perda de imposto de renda e contribuição social diferidos, provisão para devedores duvidosos e antecipação de término de contrato com fornecedores. Esses eventos extraordinários fizeram com que a Companhia registrasse um prejuízo líquido2 de R$195,0 milhões no período, contra R$107,1 milhões de prejuízo líquido no 3T16. Da mesma forma, o EBITDA ajustado3 do 4T16 foi impactado: R$234,1 milhões no período, contra R$306,9 milhões no 3T16. Sem os eventos, o EBITDA ajustado teria atingido R$350 milhões. “Percebemos também uma melhoria do lucro operacional, justamente em um 4º. trimestre, que sazonalmente é considerado o de menor ritmo de negócios do ano. Isso reflete o compromisso da Companhia com o equilíbrio de seus custos e com a melhoria contínua de sua competitividade”, ressalta Rômel de Souza, presidente da Usiminas.

As vendas de aço totais somaram 891 mil toneladas no 4T16, uma redução de 7,0% na comparação com as do 3T16, que somaram 959 mil toneladas. O mix registrado no período foi melhor, atingindo 92% no mercado interno e 8% nas exportações. As vendas para o mercado interno foram de 821 mil toneladas, um aumento de 0,8% na comparação com as do 3T16, principalmente em função do aumento de vendas para o segmento de Distribuição. O volume de exportação no 4T16, de 71 mil toneladas, foi 51,2% menor em relação ao do 3T16.

No 4T16, a produção de aço bruto foi de 777 mil toneladas, 2,4% menor que a do 3T16.

GANHOS DE EFICIÊNCIA

Ao se completar 1 ano da paralisação temporária das áreas primárias (coqueria, sinterização, altos-fornos e aciaria) na Usina de Cubatão, a Usiminas está operando em um patamar mais eficiente. “Este novo modelo de negócios em Cubatão foi um importante ponto de inflexão para um maior equilíbrio financeiro e operacional da companhia. Eliminamos a necessidade de produzir e exportar – com margens menos atrativas – o excedente não absorvido pelo mercado doméstico, reduzimos consumos onerosos, como combustível e energia, e economizamos CAPEX. Naturalmente, o nosso desafio não terminou, mas estamos no caminho certo. Cubatão aumentou neste 4T16 sua produção de laminados sobre o 3T16, por exemplo”, afirma o presidente Rômel de Souza.

Na esteira do trabalho realizado em Cubatão ao longo do ano, o presidente da Usiminas reafirmou o foco da empresa com uma gestão otimizada de seus recursos. “Se olharmos em perspectiva para 2016, podemos perceber que, embora a receita líquida com vendas tenha caído 17%, nossa margem de EBITDA cresceu 5 pontos percentuais e o EBITDA ajustado aumentou 127% sobre 2015. Reduzimos o custo de produção dos produtos vendidos em 20,4% e as despesas gerais e administrativas em 19,5%. Ou seja, entramos em 2017 mais competitivos e otimizados, na expectativa de que as projeções de crescimento do mercado de aços planos, ainda que moderadas, possam nos trazer resultados continuamente melhores”, completou Souza.

(Confira a comparação dos resultados 2016 x 2015, bem como 4T16 x 4T15 na tabela abaixo)

INVESTIMENTOS

No 4T16, os investimentos totalizaram R$67,4 milhões, superiores em 80,5% quando comparados aos do 3T16, principalmente em gastos com manutenção. Do total dos investimentos neste período, foram aplicados aproximadamente 71% na Unidade de Siderurgia, 21% na Mineração, 2% na Transformação do Aço e 6% em Bens de Capital.

MINÉRIO DE FERRO

No 4T16, o volume de produção da Mineração Usiminas foi de 646 mil toneladas, contra 713 mil toneladas no 3T16. No 4T16, as vendas foram de 657 mil toneladas, representando uma redução de 16,7% quando comparadas às do 3T16, principalmente em função do menor volume de vendas para terceiros. O EBITDA ajustado foi de R$23,9 milhões no 4T16, contra R$12,8 milhões no 3T16.

keyboard_arrow_up