UMA LIVE COM O PRESIDENTE DA USIMINAS, SERGIO LEITE

De uma forma intimista e acolhedora, o presidente da Usiminas, Sergio Leite (o nome dele não tem acento) “recebeu” na manhã de hoje diversos jornalistas do Vale do Aço para uma live que faz parte do projeto Diálogos Usiminas. Na terça-feira ele já havia conversado com membros representativos da comunidade regional.

Agora, relatando a atual situação da empresa frente ao que ele chamou de pior pandemia que a humanidade já sofreu, e respondendo a perguntas, esclareceu pontos importantes que se mantinham em aberto.

Dentre eles, o encolhimento da Usiminas Mecânica e a busca de uma adequação ao cenário atual. Informou ainda que a empresa acumula histórico de perdas devido à retração da economia, que agravou pela ausência de novos contratos e pelos impactos da pandemia da Covid-19.

Para Sergio, a saúde e a vida estão em primeiro lugar e atravessar esse momento mantendo um equilíbrio de caixa é o melhor que se tem a fazer. Salientou que a proteção ao pessoal passa também pela excelência na preparação dos quatro hospitais da siderúrgica, incluindo o Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, onde os números da Covid-19 são mais alarmantes. A maioria dos funcionários da Usiminas está trabalhando em home office (no escritório de Belo Horizonte, somente Sergio e mais alguns diretores, perfazendo um total de 15 pessoas, estão indo à empresa regularmente).

Informou que um trabalho intenso continua para a melhoria constante da empresa e que a gestão de resultados aponta para um viés de melhora.

O mercado externo continua em baixa, o que é uma pena, mas a China não tem uma política de mercado, então não há como competir. Lá, 70% das siderúrgicas pertencem ao governo, que não remunera o trabalho; os EUA, por sua vez, fechou-se com um protecionismo que desequilibra mais ainda o mercado.

Como a Usiminas não trabalha com estoques – e sim na forma just in time – a ociosidade das fábricas está em 60%.

Então, a hora é de esperar passar essa pandemia para que o mercado volte a aquecer.

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