UM PRÊMIO DE RELEVÂNCIA: EMPREENDEDOR SOCIAL

Criado em 2005 pela Folha de S.Paulo e Fundação Schwab, o Prêmio Empreendedor Social é destinado a gestores de iniciativas com mais de três anos de atuação em setores como saúde, educação, tecnologia assistiva e meio ambiente, entre outros. As iniciativas de negócios de impacto social e startups com foco socioambiental – que estão em fase inicial (de um a três anos) – podem se inscrever para o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro, destinado a empreendedores com até 35 anos. Além da projeção nacional e internacionalmente dos líderes selecionados, a Folha de S.Paulo e a Fundação Schwab – correalizadora do Fórum Econômico Mundial de Davos e idealizadora da premiação no mundo – oferecem um alto nível de qualificação e networking, viabilizando aos premiados a conquista de maiores e melhores indicadores em sustentabilidade, impacto social direto e indireto, influência em políticas públicas e escalabilidade para seus projetos.

A 15ª edição do Prêmio Empreendedor Social tem como finalistas inovações sociais como plataforma para desenvolver o potencial de empreendedores negros; metodologia para reciclagem que envolve academia, indústria e catadores; estação pluviométrica de baixo custo para salvar vidas; modelo de desenvolvimento social sustentável; e uso de tecnologia para levar eficiência e baixar os custos no atendimento de saúde. Na categoria principal, a disputa acontece entre Alcione Albanesi, do Amigos do Bem; Guilherme Brammer Junior, do Boomera; e Thomaz Srougi, do Dr. Consulta. Na categoria Empreendedor Social de Futuro, os finalistas são Diogo Tolezano, da Pluvi.On, e Gustavo Glasser, da Carambola. A novidade do ano, o Troféu Grão – destinado exclusivamente às organizações sem fins lucrativos focadas em causas de grande relevância para o país – aponta como finalistas duas mulheres: Adriana Barbosa, criadora da Preta Hub, e Laís Higashi, do Litro de Luz.

“São sete empreendedores sociais que representam um ecossistema vibrante e comprometido em realizar transformações profundas nas áreas de educação, saúde, ambiente e também no empoderamento de populações vulneráveis e excluídas”, afirma Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.

As iniciativas finalistas concorrem, ainda, na Escolha do Leitor, categoria na qual o público elege o empreendedor social favorito em votação no site da Folha. Para conquistar o voto dos internautas – que têm até o dia 1º de novembro para apontar o favorito – os concorrentes contam as próprias histórias de impacto social, em vídeos de um minuto, no site do jornal, página Empreendedor Social. Pelo quarto ano consecutivo, a enquete tem o patrocínio da Fundação Banco do Brasil. “A categoria Escolha do Leitor, de voto popular, é uma ferramenta democrática que traduz a opinião das pessoas e sinaliza as soluções mais inovadoras para ajudar a resolver problemas sociais”, afirma Asclepius Soares, presidente da Fundação Banco do Brasil.

Um júri de especialistas escolherá os vencedores entre os finalistas de cada categoria. Os premiados serão anunciados em 5 de novembro, em cerimônia no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. Os vencedores e finalistas terão acesso a benefícios que totalizam cerca de R$ 400 mil. A premiação é realizada pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab, uma das entidades irmãs do Fórum Econômico Mundial.

“Reconhecemos os campeões da inovação no setor social, mas também nos negócios, no governo e na academia”, afirmou Hilde Schwab, cofundadora e presidente da fundação, ao anunciar os 40 agraciados neste ano em todo o mundo. O Empreendedor Social do Ano no Brasil, selecionado pela Folha, será avaliado pelo conselho da Fundação Schwab e convidado a integrar a comunidade que, a partir desse ano, agrega representantes corporativos, do setor público e pensadores.

Pioneiro e comprometido em identificar inovações sociais e ambientais brasileiras, o concurso que envolve as categorias Prêmio Empreendedor Social e Prêmio Empreendedor Social de Futuro já reconheceu 106 gestores – entre finalistas e vencedores –, conferindo chancela e visibilidade internacional para líderes de iniciativas de impacto social que estão mudando a forma de fazer negócios no Brasil. A premiação é o passaporte para entrar na Rede Schwab e participar de encontros do Fórum Econômico Mundial; os ganhadores e finalistas têm acesso, também, à premiações que totalizam R$ 350 mil em mentorias, capacitações e cursos de qualificação em instituições renomadas, como Insper e Fundação Dom Cabral.

A 15ª edição brasileira do Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e Fundação Banco do Brasil. Conta com apoio do Instituto Porto Seguro. British Council, Faap, Fundação Dom Cabral; Insper e UOL são parceiros estratégicos.

 

FINALISTAS

PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL

Guilherme Brammer Júnior, Boomera | Negócio que executa projetos de economia circular, transformando resíduos difíceis em novos produtos e matérias primas que voltam para a indústria; no processo, inclui atores como catadores, indústria e academia. Reciclou 60 mil toneladas de plástico e faz renascer do lixo fraldas descartáveis e cápsulas de café.

Alcione Albanesi, Amigos do Bem | Com atuação em desenvolvimento local – ação filantrópica para vítimas da seca no Nordeste –, a organização alia programas de geração de renda, substituição de moradias insalubres, melhoria na educação e na saúde e profissionalização, que impactam 75 mil pessoas em 130 povoados do sertão. Em 2002, criaram um modelo de desenvolvimento social sustentável com fábricas que geram renda para milhares de famílias e mantém 10 mil crianças e jovens estudando.

Thomaz Srougi, Dr. Consulta | O administrador criou uma startup para atender “os sem-teto da saúde”, ou seja, 100 milhões de brasileiros que não têm plano médico ou que estão na fila do Sistema Único de Saúde, aguardando atendimento. Com 59 clínicas populares, aposta na tecnologia para maior eficiência, redução de custos e salvar vidas.

 

PRÊMIO EMPREENDEDOR SOCIAL DE FUTURO

Diogo Tolezano, Pluvi.On | A partir de estações meteorológicas baratas e eficientes – desenvolvidas com tecnologia nacional e reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) –, o engenheiro criou um negócio de previsão do tempo que emite alertas e oferece dados para salvar vidas e evitar prejuízos causados por chuvas fortes e enchentes.

Gustavo Glasser, Carambola | O programador, homem trans, criou uma metodologia que forma LGBTS, negros e jovens de periferia para o mercado de tecnologia. Fornece profissionais qualificados para grandes empresas com programa em que o futuro funcionário ganha para aprender, antes da contratação.

 

TROFÉU GRÃO

Adriana Barbosa, Preta Hub | Há 18 anos, ela criou a Feira Preta para estimular o empreendedorismo entre a população negra nacional. O festival evoluiu para o Preta Hub, uma plataforma voltada a impulsionar o potencial dos 50% de brasileiros que se declaram negros.

Laís Higashi, Litro de Luz | Levar luz para comunidades que vivem na escuridão no século 21 é o que fez a administradora abraçar a organização que difunde soluções baratas – lampiões solares feitos de garrafa pet – para iluminar a vida de mais de 13 mil brasileiros.

 

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