PROPORÇÕES

A pousada do Rio Quente que eu conheci há 42 anos não existe mais. Ou melhor: existe, intacta, águas quentes nascendo do solo de pedras e caindo aos borbotões formando cascatas. Agora essa pequena parte é volteada por um complexo espetacular, preparado para receber turistas do mundo inteiro, em todos os níveis econômico-financeiros. De ônibus especiais a jatinhos particulares, helicópteros idem. Nesse sentido, o trânsito é intenso. Mas se a ideia é viajar de carro, é uma pedida interessante, mesmo porque dividir o percurso em dois dias possibilita conhecer as variações de clima, vegetação, urbanismo e acolhimento: Uberlândia é uma cidade calma, princesa fincada entre planícies riquíssimas.

Como eu ia dizendo, os turistas são de todos os níveis. No gigantesco parque aquático, não há como delimitar diferenças, a não ser que você saiba que um lounge com cobertura, cortinas esvoaçantes, chaise longues e serviço de bar custa a bagatela de R$490,00 por dia. Fora comidinhas e bebidinhas, claro!

Outra divisão: a escolha do hotel. O must be stay é o novíssimo Cristal, que eu publico pra vocês aqui, em anexo. Blocos de construção sólida distribuída entre paisagismo assinado pelo escritório de Burle Max (que sobrevive ao seu criador mantendo os mesmos preceitos). O inacreditável: TODAS AS ÁGUAS DE TODOS OS PARQUES SÃO QUENTES, QUENTES MESMO! Até a piscina de borda infinita que serpenteia o lobby do nosso Cristal. Apartamentos de vários modelos, inclusive o conjugado, um com duas camas de casal, closet e banheiro, o outro com sala de estar, pequeno jantar e banheiro, além do enorme quarto. Ambos com vista para a piscina. Maria e Davi estão amando!

O breakfast, o almoço e o jantar misturam cozinha internacional com pratos regionais, e servem muitíssimo bem ao salão de mais de 300 lugares.

Ainda tenho muito o que mostrar, mas dá uma licencinha pra eu dar um mergulho?

Minhas primeiras  impressões:

 

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