ONCOLOGISTA DA UNIMED FALA SOBRE O NOVEMBRO AZUL

Começou o mês de novembro, e com ele as campanhas de conscientização sobre a saúde do homem. A cor azul, que acompanha o período, vem para reforçar a importância do autocuidado e da prevenção de uma série de doenças, principalmente o Câncer de Próstata. O médico oncologista da Hope e da Unimed Vale do Aço, Flávio Dias de Oliveira, esclareceu alguns mitos e verdades em torno da doença, seu diagnóstico e formas de prevenção.

Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 68.220 novos casos de Câncer de Próstata em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens. Ainda, de acordo com o órgão, 70% dos brasileiros só vão ao médico quando levados ou influenciados pela família.

A neoplasia, que gera preconceitos em relação ao exame para seu diagnóstico, já que muitos homens evitam os consultórios, é a segunda doença que mais os mata no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, 20% dos casos são diagnosticados tardiamente, exatamente porque os homens protelam o acompanhamento.

“Em decorrência de sua localização, na cápsula prostática, em sua fase inicial a doença, não apresenta sintomas, dor ou incômodo. O principal aliado no tratamento do Câncer de Próstata é o diagnóstico precoce. Para isso, é fundamental que o paciente entenda a correlação íntima entre o exame digital retal e o de sangue com PSA. Um não deve andar sem o outro. Isso porque, às vezes, você tem exames de sangue com bons resultados, porém o paciente possui a doença, e vice-versa. Dai a importância da realização dos dois procedimentos”, explicou o médico oncologista da Hope e da Unimed Vale do Aço, Flávio Dias de Oliveira.

O oncologista também destacou que há práticas fundamentais para a prevenção do Câncer de Próstata. “Prevenção é tudo aquilo que você faz para evitar uma doença. Já os cuidados são aqueles que você tem, fazendo exames, por exemplo, para que o problema seja detectada no início e você consiga tratar com mais facilidade. Evitar o fumo, bebidas, o não sedentarismo, obesidade, boas noites de sono e uma boa alimentação são ações que contribuem para a qualidade de vida. Já para aquelas famílias em que há pessoas portadoras da neoplasia, os exames são solicitados a partir dos 45 anos. Nos demais casos a partir dos 50 anos, onde há o risco padrão. No que diz respeito a idade, é raro os homens com menos de 40 anos terem o Câncer de Próstata. Porém, quanto mais idoso for o paciente, maior a probabilidade de ter a doença”, acrescentou o médico.

Flávio Dias reforçou que o diagnóstico precoce é um forte aliado no êxito do tratamento e na forma como ele será conduzido. “O tratamento é indicado de acordo com os protocolos e com o tempo do diagnóstico. Quanto antes a descoberta da doença, maiores as chances de se resolver o problema, seja com braquiterapia e/ou cirurgia. Em casos mais avançados, a radioterapia exclusiva e/ou radioterapia social do hormônio terapia. Nos casos mais avançados ainda, onde não há chance de cura, o paciente pode ser submetido a hormonoterapia exclusiva, associada a quimioterapia e a partir daí desenvolver opções de tratamento subsequentes dado a resistência que a doença metastática vai adquirindo ao decorrer do tratamento”, afirmou.

Nossa Oncologia

Na Unimed Vale do Aço, o centro de tratamento para pacientes com câncer é uma parceria com a Hope Oncologia. Criada em 2006, a Unidade de Oncologia Clínica, oferece o que há de mais avançado no tratamento do câncer e é formada por profissionais treinados nos melhores centros de tratamento de câncer do país e exterior.

Sob a coordenação do Oncologista Clínico Dr Alfredo Cardoso, a unidade conta com uma equipe altamente especializada e preparada para receber pacientes com as mais diversas variações do Câncer. Com cooperados e colaboradores da assistência especializados e reconhecidos na região, a equipe é composta por três médicos oncologistas, enfermeiras, enfermeiras oncológicas, farmacêutico, farmacêutica oncológica e psicólogo.

A estrutura do centro de oncologia é dividida em área de atendimento geral, quimioterapia, armazenagem e diluição de fármacos especiais. Há um controle rigoroso no armazenamento, preparo e dispensação dos medicamentos, incluindo os quimioterápicos por via oral, que são mediados pela farmácia clínica.

 

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