COOPERADO DA UNIMED CONQUISTA TÍTULO DE MESTRE

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo e uma das formas de evitá-las é por meio do tratamento preventivo. Baseado nessa premissa e conciliando a pesquisa com a prática clínica, o médico cooperado e cardiologista intervencionista da Unimed Vale do Aço, Dr. Pedro Paulo Neves de Castro, conquistou o título de mestre pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. A defesa da tese ocorreu por meio de videoconferência na última sexta-feira (23) e teve como título “Preditores de mortalidade hospitalar nos pacientes submetidos à angioplastia primária”.

“A escolha do tema se baseou na necessidade de termos dados nacionais sobre o infarto agudo. No sistema de auditoria que os hospitais utilizam, você precisa de informações para comparar resultados e há muita discrepância na literatura. Por isso tivemos a ideia de pegar esse banco de dados, com mais de 26 mil pacientes, pra termos um índice nacional robusto de comparação”, explicou o médico cooperado.

Ainda, de acordo com o mestrando, a temática escolhida é praticada por ele no dia a dia. “A angioplastia primária no infarto é um momento da cardiologia intervencionista que você pode modificar a história natural da doença. É uma intervenção que salva vidas, com o tratamento preferencial do infarto. A forma de maior gravidade de manifestação das doenças cardiovasculares é o infarto agudo com supra de ST. É uma situação bastante grave e que a angioplastia pode modificar, salvando vidas. Escrever essa dissertação de mestrado foi muito interessante pra mim que lido com pacientes com esse tipo de infarto agudo, porque pude fazer uma revisão profunda sobre o tema e isso contribui muito para a prática clínica. No mestrado, tive contato com a ciência, a elaboração de um trabalho científico. Além de ter o conhecimento, você participa da formação do conhecimento. Então você passa por todas as etapas do trabalho científico e vê como as indicações dos procedimentos e as condutas médicas são estabelecidas. Daí temos a noção de como a ciência é importante. É um momento de crescimento humano, profissional.”, afirmou.

 

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